Fontes e chafarizes decoram e alegram o condomínio. Mas dá para mantê-los em tempos de escassez de água?
Economia de água é a palavra de ordem nestes tempos de reservatórios secos e chuva insuficiente, mas isso não quer dizer que é preciso abolir as fontes e chafarizes das áreas externas e internas de alguns condomínios. No entanto, é necessário planejar o que deve ser feito para que tais ornamentos continuem sendo usados de uma forma coerente.
José Capoal, diretor-comercial da Ecco Fontes, afirma que existem normas da ABNT destinadas à regulamentação do assunto. De acordo com essas normas, no caso de fontes e chafarizes, a água não precisa ser trocada quando são utilizadas bombas de boa qualidade.
“Desde que o condomínio ofereça um tratamento e a manutenção adequada, como aspirar e medir o PH da água, ela dura por muito tempo e também evita a ameaça de dengue”, explica Capoal.
Gastos com energia – Outra preocupação dos responsáveis pelos condomínios diz respeito ao consumo de energia elétrica das fontes e chafarizes. Quanto a isso, Carlos Alberto Victorino, proprietário da Cav Fontes, argumenta que elas consomem pouca energia. “São movidas por bombas utilizadas em aquários e, como trabalham dentro da água, não esquentam e o consumo energético é insignificante”.
É importante que o condomínio observe se realmente está usando os mecanismos adequados para que não precise trocar a água e cheque se o uso da energia tem sido realmente baixo. Se a decisão for economizar em ambos os pontos, o que pode ser o mais adequado, a estrutura pode ser transformada temporariamente, por exemplo, em uma elegante floreira.